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Mulheres Camponesas e seus Quintais Agroecológicos sob a Perspectiva da Teoria da Justiça Social de Nancy Fraser

2020

Simone Vinhas de Oliveira

O presente trabalho investiga as práticas sociais emancipatórias de um coletivo de Mulheres Camponesas do Assentamento Eli Vive no município de Londrina – PR com base na teoria de justiça social de Nancy Fraser. Para isso, exploramos na pesquisa de campo a organização do coletivo, a formalização da Associação de Mulheres Camponesas Eli Vive – AMCEV e os impactos das ações do coletivo na comunidade local e na cidade de Londrina. Nesse sentido, buscamos compreender se as interseções entre reconhecimento social, redistribuição de igualdades e representação política, na teoria de justiça de Nancy Fraser, explicam as condições de possibilidade dessa luta social das camponesas entre suas vivências na produção de alimentos em seus quintais agroecológicos. Os procedimentos e técnicas utilizados na pesquisa foram o levantamento biobibliográfico e documental, rodas de conversa e diários de observação de campo. O resultado alcançado com o estudo foi a verificação de uma normatividade que conecta as demandas dessas camponesas, com base nos conceitos desse quadro teórico embasado, qual seja, a paridade de participação dos sujeitos. Nessa linha, com base na teoria social de Fraser, consideramos essa paridade de participação como o elo que liga as reivindicações dos movimentos sociais que se opõem aos processos de dominação as quais são submetidas, no nosso caso, as questões de gênero e o campesinato no sistema capitalista no Brasil.

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