Resumo
O artigo desenvolve uma análise sobre o modo como o marxismo entende os processos de sujeição no direito e suas desconfianças em relação às políticas identitárias e de reconhecimento relacionadas com as questões envolvendo orientação sexual e identidade de gênero e sua defesa dos direitos sexuais. Ao mesmo tempo, busca em Foucault a proposta de um modelo escalonado de práticas de liberdade, segundo uma perspectiva queer. Esse escalonamento permite-nos ver as lutas emancipatórias como etapas de um processo mais amplo e complexo. Portanto, não é correto pensar que a crítica marxista sempre entenderá os direitos sexuais como fórmulas adequadas ao aprimoramento do capitalismo, se elas forem pensadas como lutas emancipatórias por dentro do direito e para além do direito. A metodologia adotada é baseada em revisão bibliográfica qualitativa.
Palavras-chave
Marxismo, Direitos sexuais, Foucault, Crítica queer, Processo de sujeição